Viviane Taffner
25 Apr
25Apr

Quando um líder adoece emocionalmente ele pode continuar funcionando… mas não lidera da mesma forma.
Como enfermeira, eu precisei vivenciar a exaustão silenciosa que muitos líderes de enfermagem enfrentam para entender o que estava me afastando da minha realização profissional.
Não era o plantão. Nem a carga horária. Era a desconexão emocional comigo mesma.
Por muito tempo, a formação em enfermagem me ensinou a olhar para a dor física, mas não me preparou para lidar com a minha própria dor emocional — nem com a da minha equipe.
Eu vi e ainda vejo colegas brilhantes se apagando, lideranças adoecendo, ambientes hostis se formando... e tudo isso com a melhor das intenções: cuidar do outro.
Só quando mergulhei na esfera emocional, buscando formações que me levassem além da técnica, que compreendi que a emoção é a raiz de tudo. Ela dirige comportamentos, constrói (ou destrói) vínculos, afeta decisões e impacta diretamente a cultura de uma equipe.
Líderes que não se conhecem emocionalmente, inconscientemente reproduzem ambientes inseguros, tensos e resistentes à mudança.
Vale pensar sobre o peso de carregar o mundo nas costas, talvez você esteja tentando liderar com a mente… mas com o coração em ruínas.

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